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Impressões: Volkswagen Voyage se veste para a copa na versão especial Seleção

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volkswagen_voyage_selecao_17Alexandre Soares
Especial para o Autos Segredos

Durante a copa, surgem vários produtos alusivos ao Brasil e ao futebol. Nem os automóveis ficam de fora: a Volkswagen, que não costuma deixar o mundial passar no zero a zero (vide as antigas edições Copa para o Gol), voltou escalou neste ano Voyage, Gol e Fox Seleção, todos oferecidos com motores 1.0 e 1.6, sempre com oito válvulas. O Autos Segredos passou uma temporada com o sedã, equipado com motor 1.6 e câmbio automatizado I-Motion (o modelo também está disponível com câmbio manual). Desta vez, apresentaremos um texto mais breve, com nossas impressões gerais sobre o modelo. Porém, como já testamos a fundo tanto o Voyage em outras ocasiões, assim como outros modelos da marca equipados com o mesmo conjunto mecânico, disponibilizamos links ao longo do texto com informações mais completas sobre essa linha de veículos.

volkswagen_voyage_selecao_16UNIFORME A diferenciação do Voyage Seleção para o restante da linha é apenas estética. Há faixas e escudos da CBF, feitos de adesivos, espalhados pela carroceria. Para arrematar o visual externo, o modelo usa as rodas de liga leve aro 14 (um conjunto de aro 15, como o que equipa a unidade das fotos, é opcional). Por dentro, apenas os bancos ganharam um revestimento exclusivo, com tecido sintético de trama sextavada, que lembra uma bola de futebol, e bordados com a inscrição “Seleção”. No mais, há apenas outro escudo da CBF colado sobre o cinzeiro… Ah, sim, o sedã traz ainda revestimento das colunas e do forro do teto em preto, recurso que a Volkswagen têm gradativamente aplicado a vários veículos e que já começa a ficar banal. Nas cores externas, nada de verde e amarelo: há somente preto e branco (sólidas) ou prata (metálica). 

volkswagen_voyage_selecao_11Com as mudanças discretas, o interior mantém as características de sempre (leia mais sobre o habitáculo do Voyage aqui). O motorista conta com boa posição ao dirigir e boa visibilidade, mas o banco não proporciona bom apoio para as colunas e para as coxas. Atrás, o espaço não chega a ser exatamente acanhado, mas é inferior ao da grande maioria dos concorrentes, principalmente para as pernas. Já o porta-malas, com 480 litros, está na média do segmento.  O acabamento é correto, mas não se destaca. O material predominante é o plástico rígido, com poucas variações de texturas e quase sem apliques. Ainda que os encaixes sejam bons e não haja rebarbas nas peças de forração, a impressão geral é de simplicidade. No porta-malas, o Voyage comete pênalti por trazer muita lataria sem proteção, vulnerável à movimentação da bagagem. A tampa não tem forração interna, algo que a maioria dos sedãs compactos também dispensa e não chega a ser exatamente um impedimento. O problema é que nem o batente nem a face oposta do encosto do banco dispõem de guarnição plástica ou carpete, presentes até em carros mais baratos…

volkswagen_voyage_selecao_1ENTROSAMENTO O Voyage é mais do que conhecido e mantém as jogadas de sempre. O motor 1.6, já um tanto datado (até mesmo dentro do próprio portfolio da Volkswagen, que já dispõe de um 1.6 16V mais potente) tem a vantagem de entregar bom torque em baixa rotação, o que proporciona disposição ao sedã, especialmente na cidade. São 15,4/15,6 mkgf a 2.500 rpm, além de 101/104 cv a 5,250, com gasolina e etanol, na ordem. A suspensão, com ajuste firme, deixa de filtrar parte das imperfeições do solo, mas mantém o veículo muito obediente em curvas, assim como a direção com assistência hidráulica, que tem peso correto em todas as situações. Os freios também mostram-se bons de bola.

Até aqui, o conjunto merece elogios pelo acerto bem-feito. Porém, o câmbio automatizado joga mal e afunda um pouco o grupo, com os mesmo inconvenientes já notados em outras ocasiões: retenções ou passagens de marcha em momentos indesejados e trancos durante as mudanças, principalmente com o modo “Sport” acionado (veja com mais detalhes aqui). Por vezes, me peguei comandando a transmissão pelas aletas no volante (um dos poucos recursos interessantes desse sistema, mas vendido como opcional), não porque eu de fato quisesse assumir o controle, e sim para acabar com a irritação de ver a central eletrônica fazendo tudo errado. O consumo, com gasolina no tanque, ficou na casa dos 12,8 km/l na estrada e dos 8,5 km/l na cidade; números não mais que razoáveis.

volkswagen_voyage_selecao_7ATRIBUTOS De série, o Voyage Seleção vem com chave do tipo canivete, alarme, travas, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica e sistema de som com CD/MP3 player, Bluetooth e entradas USB e auxiliar. Ar-condicionado, faróis e lanterna de neblina, sensores de estacionamento traseiros, elevação do porta-malas (uma espécie de porta objetos a partir de uma tampa móvel a cima do assoalho do compartimento) e o já citado volante multifuncional com paddle-shifts são opcionais. Entre os itens de segurança, além dos obrigatórios airbags frontais e freios ABS, há apenas um quinto encosto de cabeça para o passageiro central-traseiro (o cinto ali, porém, é subabdominal).

Como vários outros produtos alusivos à copa, principalmente em 2014, ano em que o Brasil sediará o mundial, o Voyage Seleção não é barato. Básico, ele custa R$ 46.760, valor que não foge à média do segmento. Porém, com ar-condicionado e sensores traseiros, ambos opcionais difíceis de se abrir mão, a quantia sobe para R$ 50.266 e extrapola de categoria. Com todos os itens vendidos à parte, inclusive pintura metálica, o sedã salta para proibitivos R$ 53.716.

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Fotos | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

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