O Scania Heavy Tipper chega ao Brasil para atender às demandas mais severas da mineração. Modelo foi pensado para o mercado global e nacional é produzido com componentes mais robustos. Segundo o fabricante, o Heavy Tipper carrega até 25% a mais de carga líquida em relação aos atuais e apresenta serviços personalizados para o cliente. O principais destaques são o novo sistema de troca, a conectividade e os programas de manutenção.

Segmento

Com a chegada do Scania Heavy Tipper a marca quer conquistar 45% do mercado de mineração. Isso representa um crescimento de 12%, uma vez que em números atuais a marca sueca tem 33% de participação no segmento.

“O Scania Heavy Tipper surge num período perfeito de retomada da compra, a curto e médio prazo, de caminhões para a mineração. Desde 2013 que este mercado não dava sinais concretos de voltar a ser comprador”, afirma Fabricio Vieira, gerente de Mineração da Scania no Brasil. “O cliente brasileiro vem pedindo um pacote, de veículo e serviços, ainda mais rentável para contribuir com a redução dos custos operacionais. O Heavy Tipper realiza este desejo, por isto é a solução ideal.”

40 toneladas

O Scania Heavy Tipper é construído com componentes mais robustos que foram desenvolvidos para atender as mais severas aplicações. A nova linha pula das atuais 32 toneladas de carga líquida, para no mínimo, 40 toneladas de capacidade, ou um índice 25% superior. Dessa forma, o peso bruto total (PBT) salta para insuperáveis 58 t. De acordo com a Scania, os concorrentes oferecem no máximo 32 toneladas e 48 t de PBT.

Custos

Comparada com a linha atual da Scania para a mineração, o Heavy Tipper reduz em até 15% o custo por tonelada transportada, aumenta em 30% a vida útil na operação (cerca de um ano a mais de trabalho, sendo três a vida média das opções atuais do mercado), eleva em até 5% a disponibilidade da frota e pode proporcionar até 10% de economia de combustível por tonelada transportada.

Novidades

As novidades dos produtos são bogie (36 t) e eixos (direcionais de 11 t) com a maior capacidade de carga do segmento, maior robustez do novo diferencial (+ 40%) e do redutor de cubo com diferentes relações finais (5,13, 6,43 e 7,63), que possibilitam uma capacidade máxima de tração (CMT) de até 210 toneladas (a maior do mercado). Além de nova caixa de marchas GRSO935, de superior resistência (+ 40%), com trocas mais rápidas e suaves.

Suspensão

A Scania diz que para atender a nova demanda de carga, toda a suspensão (molas parabólicas, barras estabilizadoras e amortecedores) foi alterada e está ainda mais vigorosa. A marca também irá disponibilizar pneus com maior amplitude de volume (de série 5.550 kg por unidade e opcional de 6.000 kg). Por outro lado, para garantir a segurança necessária durante a operação, o sistema de direção se tornou mais robusto e o freio ganhou um reforço no sistema proporcionando um melhor desempenho de frenagem.

Itens de série

A lista de itens de série conta com câmbio Opticruise 100% automatizado de 14 velocidades (que oferece o modo Off Road permitindo o propulsor girar em rotações mais amplas), freio hidráulico auxiliar Scania Retarder (com potência de frenagem de 4.100Nm), freio motor de 261 kW, controle de tração, hill-hold (sistema de auxílio que segura o veículo em aclives, impedindo que ele recue no momento da saída), eixo traseiro com diferencial duplo e ângulo de ataque de 29º.

Fotos | Fabricio Viera/Scania/Divulgação

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