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Fabricantes e Governo já se movimentam para conter queda nas vendas

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Parece que o ano ainda não começou para a indústria automotiva. Abril deverá fechar com vendas novamente aquém do esperado e a indústria, que estaria com 48 dias de estoque, já procura soluções e o Governo tenta propor alternativas. Segundo o Jornal Correio a Ford já estaria cogitando demissões na fábrica de Camaçari (BA).

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, estaria negociando com a Ford o destino de  280 trabalhadores. A proposta seria mantê-los ao menos até julho, quando o novo Ka chega às lojas; caso se sai bem nas vendas, os funcionários seriam aproveitados para dar conta da demanda. Outros 80 que estavam ameaçados foram reaproveitados para a fábrica de motores.

Bonfim ainda afirmou aO mesmo jornal que já há férias coletivas previstas para dezembro e que já cogitam outra para julho. Por produzir apenas sob pedido, a fábrica de Camaçari não tem estoque; em março simplesmente não houve produção em alguns turnos, aponta o sindicalista.

Em outras grandes fabricantes ocorre fenômeno semelhante. A partir do próximo dia 5 a Volkswagen suspenderá por cinco meses o contrato de trabalho de 900 trabalhadores de São Bernardo do Campo (SP) e de mais 400 da fábrica de São José dos Pinhais (PR). Já em Betim (MG) a Fiat já havia concedido férias de 20 dias a 800 funcionários no último dia 14 e agora deu férias coletivas de 10 dias a mais 900 funcionários. Isso significa que deixarão de produzir 6,2 mil veículos só na Fiat.

Tais medidas surgem para equilibrar os estoques e também devido a queda nas expotações para a Argentina, que chergou a 32% no primeiro trimestre.

Sabemos que nas últimas vezes que os estoques ultrapassaram a “barreira dos 40 dias” o Governo apareceu propondo a redução do IPI para reduzir preços dos automóveis e acelerar o mercado. Agora, segundo reportagem da Folha publicada no último final de semana, o Governo quer tocar numa “ferida”: teria proposto a criação de uma espécie de fundo garantidor para bancar a inadimplência dos compradores de automóveis carros. Desta forma a exigência de entrada para financiamentos seria reduzida – a média hoje é de 40% do valor do carro. A contrapartida: as fabricantes teriam que reduzir sua margem de lucro.

A ver…

Vendas até ontem segundo a Fenabrave:Sem título

 

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