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Chevrolet Spin: Como anda a turma do fundão

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No mercado brasileiro, há pouquíssimas opções para os consumidores que precisam de um veículo de sete lugares. Um dos grandes diferenciais da Chevrolet Spin é justamente a terceira fileira de bancos, disponível na versão LTZ. Porém, não pense que a turma do fundão desfrutará do mesmo conforto oferecido para os demais ocupantes.

Os problemas começam na hora de entrar e sair: o acesso é difícil. O banco intermediário até se movimenta bastante para permitir a entrada dos passageiros, mas os vãos de abertura das portas traseiras, embora grandes, exigem contorcionismo. Uma vez acomodada, a turma do fundão passará por mais alguns inconvenientes: o assento é baixo, o encosto para as costas é muito vertical e o espaço para as pernas é pequeno. Repare na jovem que aparece sentada no interior da Spin, na foto abaixo: ela tem 1,65 metro de altura, mas quase encosta os joelhos no banco intermediário.

Porém, nem tudo é incômodo para quem viaja na última fila. Ali, há porta-objetos e amplo espaço para a cabeça. Por falar em cabeça, há encostos para ela, assim como cintos de três pontos. Os dois itens de segurança, aliás, não estão disponíveis é para o ocupante do centro do banco intermediário, falha grave em um veículo com proposta tão familiar. As únicas saídas de ar-condicionado são as do painel, que parecem poucas para refrigerar um habitáculo tão amplo quanto o da Spin. Mas a verdade é que ninguém reclamou de calor a bordo do veículo, mesmo em pleno verão.

Se a prioridade for o transporte de bagagem, e não o de dois passageiros a mais, a terceira fila pode ser recolhida. Nesse ponto, porém, a Spin dá saudade da antecessora Zafira, que tinha um sistema de rebatimento muito mais inteligente, batizado de Flex7. Na antecessora, havia duas poltronas individuais, que podiam ser manuseadas de modo independente. Assim, era possível, por exemplo, ocupar o interior com seis pessoas e alguma carga. No modelo atual, o número de ocupantes varia apenas de cinco para sete, pois o último banco é inteiriço.

O extinto sistema Flex7 também levava vantagem no fato de os assentos e encostos extras, quando fora de uso, permanecerem totalmente embutidos no assoalho. Na Spin, o banco ocupa espaço que poderia ser destinado à carga. Não que a capacidade do porta-malas seja ruim, pelo contrário: quando a última fila é rebatida, o compartimento cresce de 162 litros para 553 litros. Porém, nas versões LS e LT, que têm apenas cinco lugares , o volume é ainda maior, atingindo 710 litros.

A vantagem em relação à Zafira é que o atual mecanismo de modularidade permitiu que o estepe fosse posicionado dentro do habitáculo. No antigo monovolume, ele ficava sob o assoalho e era acessado pela parte externa, ficando mais vulnerável a furtos.

Feitas todas as considerações, a lógica é que os bancos extras da Spin sejam usados por crianças ou apenas em percursos mais curtos, caso ocupados por adultos. Porém, há de se considerar que os inconvenientes relacionados aqui não são exclusividade do monovolume da Chevrolet. A Nissan Livina, que é concorrente direta, e o Fiat Doblò, que tem proposta um pouco diferente, mas está posicionado na mesma faixa de preço e dispõe de versões para sete ocupantes, também deixam a desejar na comodidade para os passageiros extras. Até mesmo a Zafira, que era superior em termos de modularidade, não era exatamente primorosa no conforto para a turma do fundão. Quem quer espaço amplo para mais de cinco pessoas tem partir para um modelo maior e, infelizmente,  mais caro.

Continue acompanhando nossos testes. Em breve, publicaremos a avaliação completa da Chevrolet  Spin.

Fotos | Alexandre Soares/Autos Segredos, Marlos Ney Vidal/Autos Segredos e Thiago Ventura/Especial para o Autos Segredos

Agradecimentos: Letícia Orlandi e Thiago Ventura

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