Enfrentar chuva e pista molhada é uma situação à qual nem sempre conseguimos submeter os veículos avaliados pelo Autos Segredos. Com a Spin, porém, vem acontecendo o contrário: ainda não circulamos por um dia sequer com ela sem que chovesse. Se por um lado, as más condições climáticas não permitiram explorar muito bem quesitos como estabilidade em curvas, por outro colocou à prova certos aspectos do monovolume.

Os freios, com auxílio do sistema ABS, têm demonstrado muita segurança. A Spin enfrentou trechos  de descida de serra sob chuva sem demonstrar tendência  a aquaplanar. O modelo também não se mostrou instável ao ser submetido a ventos laterais, embora veículos com carrocerias menos elevadas, como hatches, sedans e peruas, sejam inevitavelmente menor vulneráveis a esse tipo de intempérie.

Ao contrário do que costuma acontecer em monovolumes, os limpadores de para-brisa se movimentam de modo convencional, e não em sentidos contrários. É que o para-brisa não é muito grande, o que acaba prejudicando um pouco a visão, mas nada que chegue a comprometer. O sistema se mostrou satisfatório, varrendo o vidro com eficiência e silêncio.

Em viagem noturna, os faróis altos se mostraram apenas razoáveis, enquanto iluminaram a estrada corretamente. Vale ressaltar que o conjunto óptico da Spin é do tipo monoparábola.  Também enfrentamos alguns trechos rodoviários sob neblina, sendo auxiliados por luzes específicas para esse tipo de situação, na dianteira e na traseira, de série na versão LTZ.

Continue acompanhando nossas impressões sobre da Spin. Ao final, como sempre, publicaremos a avaliação completa.

Fotos: Alexandre Soares/Autos Segredos

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